Bem o assunto do dia é sem dúvida o novo grafismo do blog, de facto está substancialmente mais bonito, mais soft e mais agradável! Espero que tenham gostado, façam favor de fazer comentários e sugestões. Devo ainda dizer-vos que esta ainda não é a versão definitiva mas já está bem mais próximo disso. :)

Bem, não ia mencionar este assunto mas esta questão foi algum com que me confrontei hj... até onde pode ir a dor humana? Questiono-me qual será o impacto de perdas e sofrimentos numa pessoa, como aqueles a que asssitimos neste momento em jornais e televisões? Refiro-me ao impacto a longo prazo... Neste momento penso que as pessoas estão mais preocupadas com aquilo que têm para comer e para vestir mas e dps? E quando tiverem tempo para pensarem no que perderam? Não sei.. talvez me interrogue porque acredito piamente que não resistiria a tamanha dor... talvez estas pessoas também pensassem o mesmo...

Hoje dei comigo a pensar nisto porque vi uma situação de sofrimento físico extremo e interroguei-me:até onde vai a nossa capacidade de aguentar? A dor física ou a dor psicologica? e Dps da dor passar, seja ela qual for, o que é que fica em nós? O que muda?

Deixem-me ainda deixar uma palavra especial a uma pessoa que começou hoje a visitar este nosso canto, um beijinho a este querido amigo.. axo q sabes quem és... ;)

beijinhos

hoje apetece-me falar um pouco da solidão...

porque será que tal sensação existe? (prefiro encarar como sensação porque os sentimentos têm alvo e a solidão é a ausência de alvo e as emoções são mto volúveis e expressivas) porque é que a dor da ausência nos ataca tão profundamente? confesso-vos que acredito ser a pior dor! porque é a que se segue à perda.. a perda é a mais intensa e dilacerante dor e normamente segue-se deste vazio silenciosamente doloroso. curiosamente nada enche este espaço... nem mesmo o contacto ou o calor humano quando ele é absolutamente invasor. quantos de nós/vós se vagueiam pela vida numa solidão absoluta?

penso que a minha paixão pela teoria psicodinâmica vem desta partilha da crença de que a dor suprema que desorganiza e desestrutura é a dor da perda e da ausência.

beijinhos